domingo, 6 de julho de 2014

Brasil vence Itália e vai à fase final da Liga Mundial


As semifinais da Copa do Mundo, com Brasil, Alemanha, Argentina e Holanda, mostram que a camisa tem grande peso no futebol. No vôlei, não é diferente. Prova disso é que a seleção brasileira masculina fez valer sua tradição e, com uma evolução impressionante nas últimas três partidas, conseguiu uma improvável classificação à fase final da Liga Mundial. Neste domingo, o time de Bernardinho fez exatamente o que precisava: venceu a Itália por 3 sets a 1 em Milão, com parciais de 27/25, 18/25, 25/17 e 25/16.

A classificação, que parecia impossível há duas semanas, veio porque o Brasil conseguiu resultados improváveis nas suas últimas três partidas. No dia 22, fez 3 sets a 0 na segunda partida da rodada contra a Polônia, fora de casa. Depois, venceu a Itália duas vezes por 3 a 1, primeiro na quinta, em Bolonha, e agora em Milão.

Além disso, foi fundamental a ajuda do Irã. Surpresa dessa Liga Mundial, os iranianos venceram os dois jogos atrasados da segunda rodada contra a Polônia, em casa, na semana passada. Assim, deixaram o Brasil ainda vivo para os jogos na Itália.

A classificação para a fase final só veio, porém, porque a Itália estava no grupo. A fase final da Liga Mundial, que começa dia 16, será em Florença. Como dona da casa, a Itália jogou a primeira fase como "café com leite". Ficando em primeiro ou em último do Grupo A, estaria entre os seis da fase final de qualquer forma.

Por causa disso, classificaram-se os três primeiros do Grupo A: Irã e Itália, empatados com 19 pontos, e o Brasil, com 17. Os poloneses também somaram 17 pontos depois de vencer os dois jogos em casa contra o Irã, sexta e sábado, mas ficaram atrás nos sets average, que é a divisão do número de sets vencidos pelos perdidos. O Brasil conseguiu um 23/24 enquanto a Polônia ficou com 21/23.

Mas, no vôlei, a vitória por 3 sets a 2 vale apenas dois pontos (o vencedor fica com um). Por isso, o Brasil precisava não apenas vencer em Milão, como não poderia entregar dois sets. A equipe brasileira sofreu na primeira parcial, mas venceu apertado, por 27/25. No segundo, não conseguiu marcar o ótimo Zaytsev e perdeu por 25/18.

Assim, passou a precisar obrigatoriamente vencer os dois sets seguintes. No terceiro, com o levantador Bruno muito bem na distribuição, fez 25/17. Depois, ainda pressionado, o time brasileiro confiou em Lucarelli e foi recompensado. Marcando bem Zaytsev e sacando forte, tirando o passe das mãos de Travica, o Brasil fez 25/16 para garantir classificação para a fase final.

O resultado também é uma ducha de água fria para os italianos, que não tiveram nenhuma vergonha de poupar os titulares na Polônia e no Irã, perdendo os quatro jogos fora de casa pelas quarta e quinta rodadas. Queriam, assim, tirar o Brasil da competição e devolver o corpo mole brasileiro do Mundial de 2010. Só que a Itália chegou à última rodada, neste fim de semana, sem ritmo de jogo. Afinal, desde 8 de junho a equipe não atuava com força máxima.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Time de Ricardinho vence a quinta no fim do primeiro turno

O Moda/Maringá voltou a vencer na Superliga de Vôlei masculino. Na partida de sábado (15/12), disputada na Ilha de São João, em Volta Redonda-RJ, o time da Cidade Canção derrotou o Voltaço por três sets a zero.

Apesar da superioridade no papel, o time de Maringá encontrou dificuldades para ganhar o primeiro set, que terminou com parcial de 24 a 22. Nos sets seguintes, entretanto, houve um pouco mais de tranqüilidade, e as parciais ficaram em 21 a 17 e 21 a 17.

A partida teve como destaques Acácio, eleito o melhor em quadra, e Lorena, o maior pontuador com 13 pontos.

Com a vitória, a equipe maringaense alcançou o quinto resultado positivo em 11 jogos, e agora ocupa a sétima posição com 15 pontos.

O Moda/Maringá volta a jogar contra o RJ Vôlei, no próximo sábado (21), às 21h30, no Ginásio Chico Neto.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Ídolos atraem torcida para o ModaMaringá


O elenco do ModaMaringá terá um reforço de peso nas arquibancadas para o confronto diante do Vôlei Brasil Kirin, neste sábado (5), no Ginásio Chico Neto. Um grupo de 50 torcedores de Araçatuba, interior de São Paulo, vai rodar mais de 400 quilômetros de estrada para reencontrar os ídolos do extinto Vôlei Futuro.

"Ansiedade é a palavra-chave. O pessoal está muito animado para reencontrar o Ricardinho, o Lorena. Nós nos acostumamos a fazer uma festa nas arquibancadas", afirmou Marco Antônio Ferreira, o Serelepe, organizador da caravana que virá a Maringá.

Ricardinho e Lorena, atualmente atletas do ModaMaringá, viraram ídolos em Araçatuba pela campanha que culminou com o vice-campeonato do Vôlei Futuro na temporada 2011/2012 da Superliga de Vôlei.

O oposto, maior pontuador da competição naquela temporada, é admirado pela raça e vibração em quadra. O carisma do levantador campeão olímpico rendeu a Ricardinho o título de Cidadão Araçatubense e a medalha Nove de Julho.

"O Ricardo sempre faz questão de deixar explícito o amor que ele tem por Araçatuba, morar aqui, fazer a vida dele aqui. Então a torcida se apaixonou por ele", explica Serelepe.

Além dos experientes Ricardinho e Lorena, outros dois jogadores do ModaMaringá passaram pelo Vôlei Futuro e lembram com carinho do apoio da torcida. O levantador Thiago Gelinski defendeu o time de Araçatuba nas temporadas 2008/2009 e 2009/2010 da Superliga, e é só elogios aos torcedores araçatubenses.

"Mesmo na minha época, que o time não tinha tantas estrelas, a torcida sempre lotava o ginásio nos jogos importantes, empurrava o time o tempo inteiro. Os torcedores realmente faziam a diferença, os outros times sentiam a pressão de jogar em Araçatuba", garantiu.

O oposto Najari, que disputou a última temporada pelo Vôlei Futuro, ratifica a paixão do torcedor pelo esporte. "Antes de eu chegar em Araçatuba já tinham me avisado que o pessoal da cidade acompanhava bastante o vôlei. A torcida me acolheu muito bem, as pessoas nas ruas me conheciam, e era sempre muito gratificante jogar com o ginásio lotado", ressaltou.

Do lado do Vôlei Brasil Kirin, de Campinas, o central Vini também teve uma passagem pelo Vôlei Futuro, mas Serelepe garante que a torcida de Araçatuba é toda para o ModaMaringá. "O Vini é muito vibrante em quadra, e o torcedor tem respeito por ele. Mas nossa torcida é 100% para o ModaMaringá", ratificou.

Texto de Rosângela Gris com assessoria

Ricardinho serve de inspiração para jovens talentos do vôlei


Estar no Aryzão, o Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema (RJ), é uma motivação natural para os jovens atletas. Treinar diariamente ao lado de grandes ídolos, com todas as seleções integradas, em uma estrutura ideal para o trabalho, é algo desejado por qualquer jogador. E, no caso de Ricardo Lucarelli e Ricardo Alexandre, a inspiração está até mesmo dentro do quarto. Os ponteiros da seleção brasileira sub-23 masculina, que se prepara para o Mundial, de 6 a 13 de outubro, em Uberlândia (MG), estão empolgados com a predominância dos "Ricardos", já que estão hospedados no cômodo que leva o nome do ex-levantador da seleção brasileira, Ricardinho.

"Aqui no Aryzão todos os quartos prestam uma homenagem a algum jogador e tem a plaquinha na porta. Nós dois caímos no quarto do Ricardinho. É muito Ricardo junto", brincou Ricardo Lucarelli, jogador do Sesi-SP e que, aos 21 anos, trás uma memória importante sobre o jogador. "O Ricardinho revolucionou o voleibol com o estilo que ele imprimiu dentro de quadra, com um jogo muito rápido, que todas as equipes do mundo passaram a copiar. É um craque de bola e, claro, uma referência e um ídolo para qualquer jogador".

Ricardo Alexandre, de 22 anos e jogador do São Bernardo Vôlei, também tem motivos para se orgulhar por ocupar o quarto que leva o nome do ídolo. "Eu comecei a jogar vôlei por influência daquela seleção campeã olímpica em 2004, onde o Ricardinho era um dos principais líderes. Tentei pegar um pouco da personalidade forte dele de encarar o adversário e de sempre honrar a camisa da seleção brasileira e levar isso comigo para a quadra. Acompanhei muito aquele time de 2004, que ficou marcado na minha vida", disse o ponteiro.

Os jovens "Ricardos" estão na reta final de preparação para a primeira edição do Mundial Sub-23. Esta é a última semana de treinos "sob a guarda" de Ricardinho, já que, na próxima segunda-feira (30), a seleção já viaja para Uberlândia para alguns dias de trabalho no ginásio Sabiazinho, onde vai ser disputada a competição.


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Ricardinho, Lorena e Giba na Festa da Superliga


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Ricardinho, Lorena e Giba na Festa da Superliga

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Lorena acerta com o Maringá e vai reeditar dupla com 'irmão' Ricardinho


Lorena  Vôlei (Foto: Arquivo Pessoal)

Quando deixou o Sesi-SP, no fim da última temporada, Lorena cogitou o retorno à Europa. O convite de um amigo, porém, pesou na decisão de permanecer no Brasil. O oposto confirmou o acerto com a nova equipe de Maringá, do Paraná, e vai reeditar a parceria dos tempos de Vôlei Futuro com Ricardinho, que está à frente do projeto. Lorena foi o primeiro jogador convidado pelo levantador para fazer parte do novo time de sua cidade natal.

- Eu e Ricardo somos irmãos de consideração, tenho muito carinho por ele. Ele já tinha comentado comigo sobre este projeto, mas era algo meio morno ainda por causa da pouca movimentação no mercado, mas ele valava que a primeira pessoa a saber seria o Lorena, e assim foi. Ele me ligou, conversamos e decidi participar disto junto com ele. Estou muito feliz de poder jogar ao lado de um grande amigo e profissional, um dos melhores levantadores do mundo – disse o oposto, de 34 anos.

No Vôlei Futuro, Ricardinho, que ainda não confirmou oficialmente a mudança para Maringá, e Lorena fizeram uma parceria de sucesso, levando a equipe de Araçatuba à primeira final de Superliga. Os dois chegaram a discutir várias vezes nos vestiários, mas, com o tempo, se tornaram amigos dentro e fora de quadra. Conhecido pelo temperamento explosivo, Lorena espera repetir o sucesso junto à torcida, como no Sesi-SP.

- Eu tenho um carinho muito grande pela torcida brasileira. Eles sempre me acolheram muito bem, alguns não gostam de mim, não posso agradar todo mundo. Mas os que me acompanham gostam de mim como eu sou de verdade, aprecio muito isso e quero retribuir todo esse apoio em quadra.

Ricardinho Lorena Vôlei Futuro (Foto: Alessandro Iwata / Ideale Comunicação)

Lorena não espera um início fácil para o Maringá. O oposto acredita que a equipe terá dificuldades naturais em um projeto que está começando. A nova equipe paranaense nasce com investimento garantido para quatro anos de disputa da Superliga.

- O primeiro ano é sempre muito difícil, pois é algo novo, jogadores diferentes que vão ter que se entrosar o mais rápido possível. Existem grandes equipes com estruturas montadas e o elenco pronto para jogar. Mas, depois que embalarmos, vamos dar trabalho nessa Superliga – afirmou.

Após o fim da temporada, Lorena passou dois meses de férias na França, país de sua mulher, com o filho, Vittorio, de um ano e meio. Renovado, o oposto espera voltar 100% às quadras.

- Foi muito bom o descanso, pude aproveitar a família da minha mulher e principalmente o meu filho, pois sem treinos e sem nada, pude me dedicar a cuidar dele. Sou aquele famoso paizão coruja, foi muito gostoso poder me distrair com meu garoto – afirmou.


Ricardinho confirma time de vôlei em Maringá e já fala em jogadores


vôlei ricardinho brasil treino (Foto: Jorge William / Agência o Globo)

O jogador de vôlei Ricardinho revelou que está montando um time em Maringá para disputar a temporada 2013/14 da Superliga Masculina de Vôlei. O jogador - que deixou o Vôlei Futuro, de Araçatuba - disse em entrevista para RPCTV, afiliada da Rede Globo no Paraná, que tem conversado com empresários na cidade paranaense em busca de patrocínios.

Apesar de ainda não revelar se o time já tem o suporte financeiro necessário, Ricardinho adiantou que já tem conversado com alguns jogadores que podem atuar na equipe. Além de Lorena, que já disse que vai para o time do amigo, o argentino Quiroga, que jogou pelo Minas na última temporada do Minas, e Acássio também devem defender o Maringá.

No início desse projeto, Ricardinho trabalha duro nos bastidores - o que é novidade para ele. Depois, ele garante que vai contribuir também dentro de quadra:

- Por enquanto, eu estou como dirigente, que é um cargo bem diferente do que eu faço. Mas o Ricardinho vai atuar ainda. Eu estou em ativa. Vou jogar e fazer parte desta equipe de Maringá - falou.

Nascido em São Paulo, Ricardinho tem ligações com a cidade de Maringá, onde vive a família de sua mulher. A equipe de Maringá está há quase dez anos fora da Superliga de Vôlei. Ricardinho acerta os últimos detalhes para o retorno. Ele quer que essa reestreia aconteça "o quanto antes".

- O quanto antes melhor. Só falta o restante dos nossos patrocinadores aparecer para que a gente possa dar o pontapé inicial. Está tudo muito bem encaminhado, tudo muito certo, com a equipe montada. Em breve, nós vamos estar com a equipe em quadra - concluiu.